RETRATOS UNICERES

Amor pela agricultura semeado desde o berço

O trabalho e a dedicação foram fundamentais para que a família Finoto alcançasse seu propósito na citricultura.

Luiz Carlos Finoto faz parte da terceira geração da família dedicada à agricultura. Seus avós, Luiz e Páscoa Adame Finoto, vieram da Itália na década de 1940 em busca de uma vida melhor e se estabeleceram na região de São José da Bela Vista, interior de São Paulo. 

Foi através do trabalho no campo que o casal criou seus 10 filhos: Pedro, Ângelo, João, Antônio, Alcides, José, Ana, Maria, Tereza e Luiz. “Meu avô trabalhava na agricultura e conforme foi ganhando dinheiro, comprou suas próprias terras para o cultivo de café”, conta Luiz.

Em meados de 1948, a família mudou-se para Monte Azul Paulista. “Meus avós continuaram a se dedicar ao agronegócio, além do café, também plantávamos grãos, cerais e produzíamos leite. Nesse mesmo período, a família, que tinha uma sociedade dividiu as propriedades e cada um seguiu com seu negócio. Alguns irmãos do meu pai continuaram na região de Bela Vista e meu pai seguiu meu avô para Monte Azul”.

A história de amor da família Finoto com a terra foi semeada com muito trabalho e dedicação. E esse sentimento foi cultivado de geração em geração. Assim como seu pai Luiz, José e seu filho Luiz Carlos, também se dedicaram à agricultura.

“Eu nasci no campo e vivenciei meu pai trabalhando com plantação de grãos, algodão, milho, arroz e migrando para a laranja no início dos anos 1970.  Muitos produtores estavam investindo e meu pai também decidiu fazer o mesmo”, recorda-se Luiz Carlos, que tinha 12 anos à época.

Ele começou a trabalhar nos negócios da família nos anos 80. “Nunca me imaginei trabalhando com outra coisa. Meu pai faleceu em 1992 e os negócios da família ficaram por conta dos filhos. O esteio da gente são nossos pais, depois que eles vão embora é preciso ir se virando”.

Casou-se com Zulmira Bellon, com quem teve quatro filhos: Isaura, Luiz Carlos, Ilma e Geraldo: “A minha mãe era de Batatais. Os meus pais se conheceram e logo se casaram. O irmão do meu pai, Antônio, também se casou com uma das irmãs de minha mãe, a Maria”, conta Luiz Carlos, aos risos.

A graça é porque a história voltou a se repetir com ele e seu irmão Geraldo: “Também nos casamos com duas irmãs”, ressalta Luiz Carlos.

“Os meus pais também eram produtores de laranja, mas conheci o Luiz na praça central de Monte Azul. Eu era amiga das primas dele e acabamos nos conhecendo e começamos a namorar”, conta Ângela Scabini. 

“Naquela época, os jovens se conheciam na praça da cidade. Namoramos por dois anos e nos casamos quando estava prestes a completar 22 anos”, recorda-se Luiz Carlos.

Desta união, nasceram as filhas Gisele, Gislaine e Luciana e, posteriormente, vieram os netos. “A Gisele tem a Heloisa, a Gislaine tem a Catarina e a Luciana tem dois meninos, Francisco e Theodoro”, conta o avô, orgulhoso. 

Família: um motivo para sonhar

Para Luiz Carlos, o bem-estar da sua família é que lhe move a continuar trabalhando. “Toda pessoa tem um sonho e o meu foi trabalhar para deixar algo para os meus filhos e netos”. 

Luiz Carlos conta que através do seu trabalho conseguiu realizar sonhos, dentre eles, oferecer às suas filhas educação de qualidade: “Eu não tive oportunidades de estudar, mas consegui oferecer isso às minhas filhas. A Gisele e a Gislaine formaram-se em Farmácia e a Luciana cursou Nutrição e Gastronomia”, conta Luiz Carlos.

De filhas para pais

Os olhos do Luiz Carlos brilham ao falar das filhas. Ele realizou o sonho de formar as meninas que, por sua vez, são gratas ao esforço do pai.

A Luciana conta que a presença do pai refletiu em aprendizados importantes:  O principal foi uma boa educação, respeitar o próximo, boas escolas e um ensino superior. “Meus pais se esforçaram ao máximo para dar a mim e minha irmãs, um bom estudo e um diploma”, afirma.

Já Gisele salienta que o apoio da família foi essencial para realizar seus sonhos: “O exemplo de retidão e perseverança são essenciais nas minhas realizações pessoais”.

A Gislaine salienta o amor do pai pelo trabalho: “O que motiva meu pai é a paixão pela terra, principalmente pela citricultura”.

De olho no futuro 

Para alcançar resultados cada vez melhores na lavoura, Luiz Carlos tem investido na agricultura de precisão. “Acompanhamos o mercado, investimos em tecnologia para melhorar a nossa produção porque não queremos ficar para trás”, enfatiza o produtor, que cuida do seu pomar com muito amor.

O bate-papo flui leve e descontraído. Mas, o casal é cauteloso ao falar sobre o futuro: “Cada filha se dedicou a uma área específica. Sei que é difícil para elas se dedicarem ao meio rural, mas se quiserem dar continuidade, ficará a cargo delas. É preciso respeitar as escolhas”, analisam os pais.

Parceria desde a fundação

Ao longo desta bonita trajetória, a família Finoto pôde contar com a Uniceres. “Já fazíamos parte do grupo Montecitrus e os produtores que tiveram o interesse também puderam participar da Uniceres. Então, estou desde a fundação.  A Uniceres é uma cooperativa que busca oferecer ao produtor bons preços e competitividade. E podemos dizer que a cooperativa não é uma revenda, o produtor literalmente tem retorno garantido com ela”.

Para Luiz Carlos, a união faz parte da essência da cooperativa, “e essa união fortalece o produtor a continuar com a sua função”.  A Uniceres se orgulha em fazer parte da história da família Finoto, apoiando a sucessão familiar e contribuindo para longevidade das famílias no trabalho do campo. A união fortalece a Uniceres e seus cooperados, no desenvolvimento de sua história de vida no campo.

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