Seguindo os passos do pai (Celso) e do avôs (Antenor e Juca), o produtor rural Francisco José Junqueira Franco (in memorian), de Monte Azul Paulista, interior de São Paulo, se dedicou à agricultura e despertou nos filhos Henrique, Antônio e Helena a mesma paixão. Ao lado da esposa Maria Tereza Baroni Junqueira Franco, Francisco começou na lida com o cultivo de grãos (milho) e na pecuária, mas firmou raízes na produção de laranja, com forte investimento na cultura no início da década de 70.
A família continuou se dedicando à citricultura e, ao longo dos anos, passou a investir na produção de cana-de-açúcar, em soja e na criação de cavalos da raça mangalarga, depois quarto de milha e paint horse. O êxito nos negócios são resultados de investimentos nos processos de qualidade, análises dos mercados, estratégias financeiras e diversificação de culturas.
Sempre motivado a evoluir, o sr. Francisco José investiu em tecnologia para atender às exigências do mercado: “Ele entendia que essas melhorias eram importantes e necessárias, e ressaltava o grande investimento em tudo isso. Com o desenvolvimento da citricultura, ao longo dos anos, com boas práticas de manejo a produtividade dos pomares aumentou, juntamente com as práticas sócio ambientais sustentáveis, as conquistas no setor vieram , como o selo verde na produção de laranja, e na cana conquistamos certificação FSA nível prata (plataforma SAI)”, conta o filho Antônio.
“Papai era muito organizado, focado em custos, e cauteloso” completa Helena.
Mas, nem só de boas colheitas viveu o sr. Francisco, que enfrentou muitos desafios, dentre eles, uma cegueira aos 30 anos de idade: “Ele teve um problema raro, que afetou sua visão, após tratamento nos Estados Unidos, conseguiu recuperar parcialmente, mas não conseguiu mantê-la por muito tempo. Mas amor e a parceria da minha mãe, Maria Tereza fortaleceram meu pai a continuar lutando pelos seus sonhos. Ela teve um papel fundamental apoiando em todos os projetos e desafios. Ela cuidava da família e do meu pai”, fala Helena, com carinho.
Agro: elo de união e amor
O bom exemplo familiar e a paixão pelo campo proporcionaram aos irmãos a continuidade do legado no agronegócio: “O interesse surgiu de forma natural, desde pequeno acompanhava meu pai na fazenda. Sou agrônomo, fiz mestrado na área e, assim que me formei em 2002, comecei a trabalhar nos negócios da família. Ele sempre me apoiou em relação à faculdade. Quando voltei, me apresentou todo o pessoal e sempre foi aberto às mudanças, investimos em projetos de irrigação, reformamos os pomares”, conta Antônio.
“Sempre vivi na fazenda e sou ligada ao campo desde pequena. É uma paixão. Também me formei em agronomia, mas comecei a trabalhar nos negócios da família recentemente, após o falecimento do pai. O Antônio sempre cuidou da parte técnica, é o mais integrado com tudo, e eu contribuía com ideias e opiniões. Além do negócio da família, temos juntos uma empresa de assessoria”, diz Helena.
“O Henrique, nosso irmão, também é ligado ao agronegócio, está juntamente conosco e cuida da criação de cavalos”, completa Antônio.
Perpetuando o legado
O processo de sucessão foi harmônico, tranquilo e transparente. O sr. Francisco José sempre deixou explícito seu desejo que os filhos mantivessem a tradição agrícola: “Meu pai pediu que quando ele faltasse, trabalhássemos juntos. Ele não queria que dividíssemos as terras, mas trabalhássemos no agronegócio. Antes dele partir, estávamos no processo de abertura de uma holding e já estava tudo estruturado para esse processo de transição”, recorda-se Antônio.
“A nossa intenção é perpetuar o desejo dele e passar para a próxima geração, enraizar a nossa história, contar para os nossos filhos como tudo começou e a importância disso” completa Helena.
A agricultura faz parte da vida dos irmãos Junqueira Franco. Hoje, eles não podem mais contar com o pai no dia a dia. Mas o amor e a união dão coragem e força para enfrentar o luto: “Eu era bem ligada a ele que, faleceu há dois anos. É uma dor que não passa, mas a gente vai se adaptando. É bem difícil. Ele sempre foi um pai e um avô amoroso, atencioso e maravlhoso. Teve a oportunidade de conhecer os oito netos e vamos dar continuidade ao seu desejo”, fala Helena.
Parceria desde a fundação
Os irmãos Junqueira Franco aprenderam com o pai a ter dedicação e responsabilidade no trabalho. São valores que os fizeram perceber a importância dos colaboradores. Para construir esta história, a família conta com a parceria da Uniceres desde a sua fundação. Segundo Antônio, esse apoio proporciona tranquilidade e segurança dentro da gestão.
“Meu pai era sócio da Montecitrus e foi um dos fundadores da Uniceres. A cooperativa é uma extensão da família e a ideia é manter essa parceria e crescer junto, dando sequência ao que ele começou” enfatiza Antônio.
“A Uniceres é sinônimo de tranquilidade, confiança e segurança. Temos a certeza que a Uniceres buscará a melhor condição na compra de insumos para seus associados” diz Helena.
A Uniceres se orgulha em fazer parte da história da família Junqueira Franco, apoiando a sucessão familiar e contribuindo para longevidade das famílias no trabalho do campo. Colocar em prática os princípios do cooperativismo move a Uniceres a representar os interesses de seus cooperados, na busca por condições comerciais diferenciadas na compra de insumos, mantendo seu compromisso no fomento da agricultura, contribuindo para longevidade das famílias no trabalho no campo. A união fortalece a Uniceres e seus cooperados, no enfrentamento dos obstáculos da vida e do campo.
