RETRATOS UNICERES

União faz a força na família Fiorese

O trabalho e a dedicação foram fundamentais para que a família Fiorese alcançasse seu propósito na agricultura.

O amor pela atividade agrícola é a marca da união da família Fiorese, que já está na quarta geração de produtores rurais. A história na agricultura começou com o cultivo de mandioca em uma pequena propriedade em Cajobi, interior de São Paulo. O casal Sebastião Fiorese (in memorian) e Oringa Belotti (in memorian) saíram de Jaboticabal em busca de oportunidades e encontrou no trabalho do campo a sonhada prosperidade.

Para construir um legado que ajudou a desenvolver toda a família, o casal de produtores rurais contou com a dedicação e o apoio dos seus filhos: Primo, Arcídio, João, Irineu, Flórido, Higino, Zina, Maria e Luiza: “Eles fabricavam tijolos e plantavam mandioca para produzir farinha que era vendida em toda a região. Naquela época, tudo era muito difícil, eles transportavam a mercadoria em carro de boi. O meu pai Arcídio contava que o percurso de uma viagem de Cajobi até Jaboticabal demorava cerca de 15 dias. Tanto ele como seus irmãos se dedicaram para o crescimento da família”, conta Henrique Fiorese.

Abrindo caminho para a citricultura

O trabalho e a união foram fundamentais para que a família Fiorese investisse em outras áreas como algodão, citricultura, pecuária e a soja no estado do Mato Grosso: “Quando o negócio cresceu, a propriedade de Cajobi foi vendida e eles comparam terras em Monte Azul Paulista, cerca de 700 alqueires. Simultaneamente, montaram uma fábrica de raspa de mandioca, que alavancou os negócios da família”, conta Henrique.

No início da década de 60, a família passou a investir no cultivo de algodão, com a construção de uma algodoeira. Assim como a maioria dos produtores rurais, os Fiorese migraram para a citricultura: “Passamos a investir em novos pomares e deixamos a produção de farinha e raspa de mandioca. No auge da citricultura, praticamente todas as propriedades cultivavam laranja”, recorda-se Henrique.

A citricultura viveu ciclos distintos e atravessou adversidades, passando da Era de Ouro até uma fase difícil nos anos 2000, quando as dificuldades em torno da produção e do mercado fizeram com que tantos produtores migrassem para outras atividades: “Acreditamos na cultura e começamos a investir em tecnologia e aprender a lidar com as pragas e doenças que surgiram ao longo desse caminho. Buscamos soluções para continuar e nos mantivemos firmes. Mas, também diversificamos para outras culturas”, pontua o produtor rural.

O legado na agricultura continuou com Arcídio Fiorese, que construiu sua família com Olga Tessitori no início da década de 50. Desta união, nasceram os filhos Henrique, Fernando e Silvia: “Meu pai comprou uma propriedade em Mato Grosso, onde começamos plantando arroz e depois formamos capim. Assim investimos na pecuária e, posteriormente, em grãos. Hoje, temos uma parceria com o grupo Bom Futuro que pertence à família do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi, um dos maiores produtores de grãos do Brasil”, ressalta Henrique.

Unida, a família cresceu e prosperou. E em 1972, os irmãos dividiram a sociedade e cada um passou a cuidar de seu negócio, mas todos continuaram na citricultura.

Cultivo de mudas de laranja

Paixão pela terra. De pai para filho esse sentimento se perpetua em Henrique que seguiu na agricultura com a produção de mudas laranja: “Praticamente eu e meus irmãos nascemos debaixo de um pé de laranja. Toda a minha infância foi na fazenda com meu avô e meus pais.  Tomamos gosto pelo negócio. Eu dava trabalho para estudar porque queria ficar na fazenda. Nunca me imaginei trabalhando com outra coisa que não fosse a agricultura”.

Henrique formou-se como técnico agrícola, passou no vestibular em Viçosa, Minas Gerais, mas decidiu trabalhar ao lado do pai: “Começamos a trabalhar com ele e depois cada um foi tocando o seu negócio. Há mais de 30 anos, comecei o cultivo de mudas de laranja em Monte Azul, com viveiro de chão. Depois, em virtude da alta incidência de doenças, surgiu a necessidade de investir em mudas de estufa telada”.

O produtor rural conta que foi pioneiro na região ao investir no sistema de produção em estufas teladas com produção de substratos e bancadas suspensas: “Transferi minha produção para Sales de Oliveira, interior de São Paulo. Hoje, produzimos 800 mil mudas por ano. Temos a parceira com a Citrosuco e com grandes produtores. Quase nunca estou satisfeito com que estou fazendo. Estou sempre tentando aprimorar a produção, buscando conhecimento e informações nos principais centros como a Universidade da Flórida e Califórnia, além das novas tecnologias”.

Assim como Henrique, seu irmão Fernando também seguiu os passos do pai, Arcídio: “Até bem pouco tempo tínhamos uma sociedade, mas com o falecimento dos nossos pais, cada um seguiu o seu negócio. Meu irmão trabalhou com agricultura até pouco tempo e recentemente investiu numa indústria de suco de laranja, em Ribeirão Preto. Já a Silvia mora nos Estados Unidos e partiu para outra área”.

Legado e sucessão

O legado da família Fiorese tem raízes que se sustentam às gerações anteriores e continuam crescendo até os dias atuais: “Sempre incentivei e motivei meus filhos a continuarem na agricultura. Nunca os obriguei, foi escolha deles. Os meus três filhos trabalham comigo. Os mais velhos, Renata e Henrique, formaram-se em Administração e trabalham no setor de finanças. O caçula, Fábio, formou-se em Agronomia. Os meus sobrinhos também trabalham na fábrica de suco com o meu irmão. Então, todos estão dando sequência na agricultura e se integrando aos negócios da família”, ressalta Henrique.

O conhecimento é uma virtude e, se utilizada com sabedoria, é um grande aliado da prosperidade. Com esse pensamento, a família Fiorese preza pela máxima produtividade e sustentabilidade em suas lavouras e aposta na tecnologia para colher bons resultados.

“Gosto muito de inovação e invisto em tecnologia para melhorar os resultados. Os jovens dão um gás no trabalho e eu aceito as sugestões dos meus filhos. Quando surge algo muito novo tem o impacto, mas vou digerindo aos poucos. Mas, é importante ouvir a atual geração”, enfatiza Henrique.

Uniceres: sinônimo de união e tratamento personalizado

Um legado se constrói com muito trabalho e dedicação de diferentes gerações e apoiadores. Para construir esta história, a família conta com a parceria da Uniceres que imprime união dentro da gestão.

“A união sempre é importante e a cooperativa é a união de várias pessoas com um objetivo em comum: melhorar o sistema de produção, melhorar o sistema de compra, tornando o cooperado mais competitivo com concorrência diferente e ganho em escala.  A Uniceres é um termômetro para analisarmos o mercado. Além disso, ela oferece ao produtor uma condição diferente, permitindo adquirir produtos mais baratos. Assim, conseguimos ser mais eficientes da porteira para dentro, com produtividade e custo mais baixo. Nesse sentido a Uniceres é extremamente importante”. 

Henrique conta que o produtor rural Fábio Rodas abriu as portas da cooperativa para a sua família: “Estamos na cooperativa desde o início. A Uniceres cresceu muito na administração do Niwton, está se modernizando e se adequando a nova realidade. Mas, mesmo com esse crescimento, não perdeu a sua essência: a proximidade com o produtor que recebe um tratamento familiar. Temos muitas cooperativas que crescem e se transformam em empresas, esquecendo o produtor. Isso não aconteceu com a Uniceres, que é de extrema importância para o cooperado”.

A história da família Fiorese é referência na Uniceres e são essas histórias que movem a cooperativa a manter seu compromisso para fomentar a agricultura sustentável, contribuindo para longevidade e sucesso dos seus cooperados.

A união que fortalece. Juntos, somos fortes para sonhar e acreditar.

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